O sistema de certificação a escolher dependerá dos requisitos do seu mercado/publico alvo, por exemplo, os requisitos regulamentares aplicáveis; do tipo de biomassa utilizada, por exemplo biomassa sólida, é mais conveniente ser certificada em SURE e se for biocombustível ou biolíquidos, nossa recomendação seria ISCC ou 2BSvs. Como conceito geral:

ISCC UE; 2BSvs: Biocombustíveis comercializados na União Europeia.

ISCC PLUS: Certificação de produtos circulares e de base biogênica, energia renovável, alimentos, rações, aplicações industriais e biocombustíveis fora da UE.

ISCC CORSIA: Certificação dos famosos "Combustíveis de aviação sustentáveis (SAF)" elegíveis no programa ICAO Corsia.

SURE: Se tem biomassa sólida e o seu destino é a produção de eletricidade, produção de calor ou refrigeração, o esquema mais utilizado é este. Se o seu processo tem biomassa florestal, este é o esquema de certificação que prevalece.

Relativamente à biomassa que dá origem às diferentes cadeias de certificação, pode verificar-se qualquer biomassa agrícola e florestal e qualquer resíduo que dê origem aos diferentes biocombustíveis (óleo alimentar usado; pneus usados; gordura animal, etc.).

E como produtos acabados que devem cumprir com os critérios de sustentabilidade e com a Diretiva de Energias Renováveis para o setor energético temos: biodiesel, bioetanol; biojet (querosene); eletricidade; produção de calor; biometano e biogás entre outros.

E os últimos a serem certificados no setor de energia são combustíveis renováveis de origem não biológica (hidrogênio verde) e combustíveis de carbono recicláveis, tais como combustíveis produzidos a partir de plásticos ou resíduos do processamento de resíduos.

Relativamente ao setor poderemos considerar que se aplica a todos os que usam biocombustíveis para o setor do transporte por estrada, marítimo e aéreo. No entanto também se certificam empresas de plásticos reciclados com diferentes usos (embalagem, aplicações industrias, etc) e por ultimo o setor da alimentação humana e animal.

Sim, pode fazer alterações na sua certificação; no entanto, deverá informar escritório local da CONTROL UNION antes que novos sites, processos ou produtos sejam adicionados. O escritório local determinará se será necessária uma avaliação adicional (revisão de documentos ou auditoria no local).

O processo irá variar dependendo de vários fatores, incluindo quantos sites e produtos precisarão ser incluídos na sua auditoria (chamado âmbito), quanto tempo será necessário para a correta implementação do seu sistema e requisitos da norma, quanto tempo levará para fechar (se existirem) os desvios/Não conformidades detetados e a disponibilidade do auditor.

O que é definido em cada esquema é o prazo máximo a partir da realização da auditoria e emissão do certificado.

Vai depender do esquema de certificação escolhido. Por exemplo, no ISCC, os certificados são específicos do local, o que significa que é necessário um certificado por entidade legal e por local/instalação. Por outro lado, para 2BSvs, há uma certidão por pessoa jurídica, que inclui as diferentes localidades que possuem. Em relação à auditoria, ambos os esquemas têm os mesmos critérios de auditoria e amostragem.

Na maioria dos casos, os Certificados são válidos por 1 ano, mas por exemplo, a certificação 2BSvs tem um ciclo de cinco anos com auditorias de acompanhamento anuais obrigatórias. Se houver alguma alteração no âmbito do certificado durante o ano, deverá notificar o escritório local para que se possa determinar se será necessária uma avaliação adicional.

O preço do serviço de auditoria é ajustado com base nos dados fornecidos pela empresa no formulário de candidatura anterior. Os conceitos que devem ser levados em consideração são o tempo de auditoria presencial; o tempo de emissão relatório; tempo de auditoria aos armazéns (se houver); visita a pontos de origem (produtores de resíduos, se aplicável por âmbito) etc. Esses conceitos aumentam o tempo de auditoria.